Quantos bancos?

Com quantos bancos você trabalha hoje? Já parou pra contar?

Eu tinha conta no Banespa, aí precisei abrir conta na Nossa Caixa pra receber salário. Uma revista me ofereceu um cartão do Unibanco e aceitei. Aí o Banespa se juntou com o Santander (já eram 4 bancos). O Banespa virou Santander(ufa, 3 bancos!) mas logo se juntou com o Real (4 bancos, de novo). Um belo dia, o Unibanco foi juntado com o Itaú (5 bancos!!). E de repente a Nossa Caixa se juntou com o Banco do Brasil (6 bancos!!!!)

Tudo bem que a Nossa Caixa vai virar somente Banco do Brasil. Mas pra quem não queria trabalhar com muitos bancos diferentes, 5 é de lascar...

Isso que eu já tive conta no Banco do Brasil e no Itaú mas saí deles. Me pegaram de novo!!

Jornalismo insensível

É cada vez mais chocante o modo como as notícias são apresentadas nos jornais televisivos. No Jornal Hoje os apresentadores ainda procuram disfarçar os remendos de notícias trágicas e cômicas com um “agora vamos mudar um pouco de assunto...”. Ainda assim, não deixa de ser chocante a mistura de notícias que temos em um mesmo minuto.

Assaltos, acidentes, gatos que dançam, política, terremoto, moda em sapatos. É difícil ver um objetivo nesse choque de emoções, a não ser treinar nossa insensibilidade.

“Um acidente na rodovia, envolvendo 3 caminhões, provocou um congestionamento de 14 quilômetros. Uma pessoa morreu.” - o centro na notícia foi o congestionamento, percebem? A morte da pessoa anônima importa muito menos. E logo se passa ao futebol, que resolve todos os nossos problemas.

Não está na hora do jornalismo denunciar a si mesmo?

Mídia e violência

A sociedade está tão anestesiada pela mídia, que já sofre há anos as consequências de sua omissão perante ela - e pede mais.

Não posso relatar aqui o que foi contado em confiança, mas posso colocar da seguinte forma: a violência é vista como meio para se conseguir um objetivo. Pelas crianças! Sim, crianças  pensam na violência como um meio para se conseguir um objetivo.

Você sabe lidar com uma coisa dessas?

E não me refiro a crianças que nascem em ambiente violento. São crianças que aprenderam essa brilhante solução com a TV. Sua sensibilidade está virada pelo avesso.

Não podemos continuar com a mesma reação, dizendo “nossa, que horror...” e continuando a viver nossa vidinha como quem não tem nada a ver com isso (até que a consequência desse “horror” nos atinja).

Escândalos de Pedofilia: A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo

(artigo de um agnóstico!)

Blog Shalom – Carmadélio
Artigos de qualidade e notícias à luz da verdade e da fé Católica.


Escândalos de Pedofilia: A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo.
do Corriere de la Sera,Jornal Italiano
por Marcello Pera, Filósofo, agnóstico e senador.


A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa. E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo – e um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas. Não é isso que se passa. Está em curso uma guerra.

Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários. Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.

Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja, e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã. Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo: «Quem voltará a mandar os filhos à igreja?», ou «Quem voltará a meter os filhos numa escola católica?», ou ainda: «Quem internará os filhos num hospital ou numa clínica católica?» Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: «A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garantia da educação dos mais novos.»

Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: «A relevância das revelações»; quantos são os sacerdotes pedófilos? 1%? 10%? Todos? Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir «sacerdotes» por «professores», ou por «políticos», ou por «jornalistas» para se «minar a legitimação» da escola pública, do parlamento, ou da imprensa.

Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral, portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo. Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual. Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião. Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.

É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que, destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde. No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão; hoje, não conduz ao triunfo da razão laica, mas a uma segunda barbárie.

No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à «saúde psíquica» da mãe. De quem diz que um embrião é uma «bola de células», boa para fazer experiências.

De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele.

De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável.

De quem pensa que progenitor «A» e progenitor «B» é o mesmo que «pai» e «mãe».

De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda. E por aí fora…

Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa. Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura. O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas. O pacifismo, que nega a existência do mal.

Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados com a supremacia intelectual de Bento XVI. Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de atualizar a mensagem cristã.

Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensar essa questão. Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo por resolver com a sexualidade. As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos, não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus. Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anti-cristão. A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro.

Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe. Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.»

Indagações recentes

  1. Pra que servem as leis que não são cumpridas?
  2. Todo mundo precisa fazer faculdade?
  3. Pensar diferente de você, faz de mim um inimigo seu?
  4. Por que a gente relaxa tão rapidamente e logo perde as rotinas saudáveis?
  5. Existe alguma lei sobre preconceito religioso?

O fenômeno FarmVille

Entrei no Facebook para ter uma ferramenta de contato com pessoas conhecidas, amigos com quem não me encontro há muito tempo,... enfim, como uma alternativa ao Orkut.

Eu via mesmo muitas postagens falando de patinhos que haviam sido encontrados na fazenda de não sei quem, elefantes perdidos, presentes, mas fiquei bem quietinha na minha. Recebi convites para entrar nesse FarmVille, mas olhei, pensei... deixa pra lá.

Até que minha cunhada disse que ela e meu irmão estavam na fazendinha, que eu entrasse para ser vizinha deles e que era legal, dava para plantar moranguinhos e ganhar moedinhas (no jogo, bem entendido).

E lá fui eu, entrar no mundo maravilhoso de FarmVille. Comecei com moranguinhos, abóboras e não sei mais o quê.

Mas o jogo não acaba nunca, claro. No máximo você chega ao nível mais elevado e não tem mais recursos novos a desbloquear. A cada mês, praticamente, sai uma novidade da época. Depois que entrei não apareceram mais elefantes, mas apareceram muitas coisas relacionadas a circo (tenho um carrinho de pipoca), depois foram os ovos de galinha com prêmios dentro, os currais para pôr as vaquinhas, enfeites de Natal, de ano novo (tinha até fogos de artifício), flores e bombons de Valentines, decorações do ano novo chinês, um monte de detalhes relacionados a combustível para os tratores e outras máquinas, coleções intermináveis, medalhas por produtividade, e agora está uma celebração relacionada à França.

Sem contar que neste momento tenho praticamente uma centena de contatos, de gente que nem conheço nem sei de que país são! Quase todos vizinhos de fazenda (qual formato de fronteira minha fazenda tem, para ser possível ter tantos vizinhos, eu nem imagino!).

O jogo às vezes apresenta alguns problemas, pois tem milhares de pessoas usando ao mesmo tempo e as atualizações são feitas com o sistema todo online. Aí aparecem falhas, o pessoal começa a reclamar, vira um muro de lamentações enorme. E eu fico pensando: gente, é só um jogo pra passar o tempo!!... “Não é justo, gastei tanto tempo trabalhando na fazenda e agora sumiu não-sei-o-quê de lá”; “Desde ontem não consigo fertilizar, socorrooooo!”; “Perdi meus gifts, alguém me ajudaaaaa!!”; “Assim não é possível jogar, vou desistir, a gente se empenha e acontece isso! Que falta de respeito!”; “Tem um email prá gente escrever reclamando?”. E eu penso: gente, é um jogo gratuito, e é só um jogo!!...

Há umas coisas interessantes de se observar: as plantações têm um tempo para dar frutos; se passamos demais do tempo de colher, a colheita se estraga. Mas sempre há frutos - não há inconvenientes de enchentes, pragas, seca,... Entendem? É um ambiente todo controladinho. Plantou, colheu. Isso é atraente, pois não há contratempos como na vida real. E é também viciante, quando se começa a ver a plantação aumentar e as possibilidades de comprar um novo enfeite, um bichinho diferente, ou aumentar a fazenda pra pôr mais tranqueira dentro.

Um sintoma de que você se viciou no jogo é quando começa a se programar para ter tempo de colher suas plantações.

Tenho a impressão de que são as mulheres que suportam mais tempo esse tipo de jogo. Os homens acabam se cansando logo desse monte de detalhes, desse negócio sem fim de prêmios e coleções. Mas não posso afirmar, apenas já notei a desistência de mais homens do que de mulheres, desde que entrei lá.

E indistintamente há pessoas muito competitivas. Quando surge algo novo, alguns correm desabaladamente para conseguir logo o prêmio ou terminar primeiro a construção, por exemplo. Já surgiram até links diretos para obter mais rapidamente os itens de coleções e outras coisas do tipo. Os gerentes do jogo percebiam e cortavam os atalhos indevidos. Só se pode ter um galinheiro, mas houve uma época em que chegamos a ver uma fazenda que era uma verdadeira granja. Truques para burlar o jogo geralmente aparecem...

Por outro lado, alguns descobriram uma forma de um presente poder ser retirado por até oito pessoas, e passaram a dica adiante - como uma forma de ajudar mais vizinhos ao mesmo tempo.

Bem que dizem que nos jogos as pessoas se revelam!

“Uma geração de pouca leitura e da imagem”

Esse item faz parte de uma avaliação da realidade dos jovens, feito em 2008. Ainda ontem à noite, quando eu estava com um grupo de amigos, leram um texto-crítica-piada a respeito da decadência do ensino da matemática, e hoje encontrei o mesmo texto ao seguir um "tweet" da Maite. Não achei coincidência, mas sim um toque para que eu preste atenção nesse perfil.
Dizem que o brasileiro não lê muito... e dentro desse universo, o jovem é “de pouca leitura”??? Meu Deus, aí sim a coisa fica difícil... Logicamente é um reflexo do problema da educação básica, na qual se deveria aprender a ler-escrever-contar. Não poucas vezes minha mãe, ao visitar escolas, percebeu a dificuldade das crianças em entender o que liam. Se isso foi adiante, imaginem o estrago. E como consertar esse quadro lá na frente?
Infelizmente, quem lê pouco é facilmente manipulável. Não consegue ter opinião, pois não raciocina a respeito do que lê (nem a respeito do que vive!). Dá mais atenção ao que os outros disseram, e os boatos acabam valendo mais do que a realidade. As opiniões de qualquer um acabam tendo mais peso do que o pensamento filosófico mais abalizado.
Uma catástrofe, na verdade.

Como reverter isso?
Penso em iniciativas ousadas, persistentes,... sem temer longos prazos para ver os primeiros resultados.