Das 8 às 12

(Bom dia!
Obrigada, Senhor.)
Bom dia!
Dormiu bem?
Café - pão - jornal
Escovar os dentes
Roupa - sapato - perfume - brincos
Celular!
Chave - crachá
Portão
Bom dia!
Senha
E-mail
MSN
Não deu certo
Precisa fazer
Está faltando
Não funciona
Faz pra mim
Alô!
Só amanhã
Não está
Daqui a pouco
Agora foi!
Passo aí no café
Quer deixar recado?
Oi!
Não, só mais tarde.
Travou de novo
Café?
E essa catraca...
Vou passar no banco
Depois me fala
É pra você ligar
Alô, por favor, fulano?
Tá certo...
Imprime pra mim?
Tô em reunião
Se fulano ligar...
Deu erro
Verifica pra mim
Já achei
Alô?
Só um minuto...
Até mais!
Até mais tarde!

Propaganda é a alma do negócio

Márcia, acho que tô precisando mesmo divulgar mais o blog, só a gente que comenta! :D

Sonhos corrompidos

É tanta CPI, corrupção, tanto esquema e canalhice, que acabei sonhando com essas coisas, esta noite. Era assim: um sujeito vendia equipamento de informática mas dava notas frias referentes a peças de carne de boi.
Nem os sonhos estão escapando do FEBEAPÁ (*).


(*para quem não se lembra de Stanislaw Ponte Preta: "Festival de Besteiras que Assola o País")

Romance açucarado

Ele: Diz algo doce...
Ela: Maria-mole!

Nem Lionel Ritchie...

...ouviu "Say you, say me" por 3 horas seguidas. Eu, sim. Não porque quis. Porque um vizinho meu quis. A tarde inteira deste domingo. Eu tava ficando doida, só não fiquei doida porque estava conscientemente irritada, o suficiente pra não ficar doida. Até suspirei de alívio quando a comunidade evangélica instalada a uns 50 metros de casa começou os testes de microfone, porque pensei que pelo menos eles poderiam abafar o "some one who understands". Mas aconteceu mais que isso: misericordiosamente, interromperam a música, enfim.
Depois de 3 horas seguidas.
"Say it togheeeether..."

Lula seria re-reeleito

Segundo pesquisa comentada no blog do Josias de Souza.
Não vou comentar nada não, que ´dez real´ não dá pra isso...

"Liberte-se do futebol, irmão!"

Tenho conversado com meu amigo gaúcho a respeito de futebol. Já há algum tempo venho acompanhando os comentários dele com relação aos gremistas, mas a coisa chegou num ponto que eu pensei: alguma coisa está acontecendo de estranho!

Segundo o Francisco - o amigo gaúcho -, de uns meses pra cá o futebol virou febre por lá. E atualmente está todo mundo alucinado (palavras dele). Contei a ele que os paulistas têm praticamente 3 times grandes - falei 3, mas depois somei o Santos (calma, gente, é coisa de quem não acompanha futebol, né? foi mal!) - e talvez por isso a rivalidade não atinja as proporções que o "Rio Grande", e em especial Porto Alegre, está vivendo agora.

Para se ter uma idéia do clima entre colorados e gremistas, hoje já tinha passado avião levando faixa com dizeres fazendo gozação com o Grêmio. E os hinos das torcidas? Meeeu Deus! Um deles me lembrou muito o hino do CAASO (centro acadêmico) - mas essa é outra história.

Não é mesmo uma coisa fora de proporção? O time em campo, aquela emoção, gente pulando, gritando, cantando. Cada gol parece a queda da Bastilha; o time ganha e é uma euforia tremenda (como diz meu irmão: "agora todos problemas estão resolvidos!"); a seleção perde e é uma tristeza geral - até o comentarista da TV nos diz que podemos chorar que faz bem!

Quando prestei vestibular para a UFSCar, o tema da redação foi Futebol: ópio do povo. Nadei de braçada! E isso foi muitos anos antes de aparecerem Romário, Ronaldinho(s) e Robinho.

Paixão nacional, sim, tudo bem. Mas... menos, né? Não é o futebol a cura para as frustrações do dia-a-dia; um placebo, talvez. Não, não é bem um placebo pois, por alguns efeitos nas torcidas, ele chega a fazer mal.

Como esporte, entretenimento,... ótimo. Mas com menos insultos, menos violência!... É esporte, não batalha. São times, não nações defendendo territórios.

Sei que, ao final dessa conversa com o Francisco, ele me perguntou se eu não queria assistir um grenal. Respondi que prefiro ver Fla-Flu no Maracanã, que é mais seguro.


P.S.: ´Liberte-se do futebol, irmão!´ é o que tenho enviado - de brincadeira, mas a sério - nas mensagens de MSN pro Francisco, colorado até os ossos. (eu sou gremista e, anos atrás, quando ele soube disso, quase passou mal!)

A loucura que nos envolve

Certa vez li um livro que mencionava uma condição generalizada de caos no mundo, como uma loucura coletiva que tivesse contaminado as nações do planeta. Quando li aquilo, achei que levaria ainda muito tempo para chegar a tanto. Mas vejo que ela está bem aqui.

Conseguimos formar um círculo vicioso não somente de vícios, mas de pensamentos mesquinhos, egocêntricos (o que não seria tão mau, porém muito perigoso) e egoístas (o que é intrinsecamente mau).

Essa loucura é facilmente detectada em vários níveis e intensidades:
- a loucura no trânsito, com carros a velocidades cada vez mais altas, imprudências de motociclistas e motoristas, falta de respeito, subornos, incompetência administrativa e outros itens mais;
- a loucura na produção e no consumo, com uma produção enorme, carências incríveis e supérfluos cada vez mais absurdos;
- a loucura nos objetivos de vida, nas necessidades fictícias, na ansiedade sem sentido, nos desejos não-racionais que nunca são satisfeitos;
- a loucura da posse e da conquista, do poder, da imposição dos próprios pensamentos a todos os outros...

Enfim, é uma loucura que aprisiona a um vazio de sentido, a uma falta de objetivos concretos, a um modo de pensamento que não considera as conseqüências.

Não acredito que é simplesmente para aceitar isso que estamos aqui.

Precisamos ir além daquilo que esperam de nós - além dessa loucura que nos envolve.

Mais opinião?
"Dez real, mais o busão."

Alô? (pensamentos desconexos sobre comunicação)

Diz-se que «A tecnologia veio resolver problemas que não tínhamos antes de existir a tecnologia».

Hoje em dia é uma aflição tremenda tentar contato com alguém que não tem celular. Um colega de trabalho, resistente a essas e outras facilidades do mundo moderno, enfim ganhou um celular da esposa. Não adianta muito resistir a uma tecnologia que melhora sua vida - ou, pelo menos, a vida familiar. Alguém imagina ficar sem celular e guarda-chuva em São Paulo?

Lembro-me do quanto resisti a instalar o ICQ!! Instalei, logo me viciei, mais tarde sarei do vício. Ter algum contato online no serviço, atualmente, é ter qualidade de vida no trabalho. Quantas vezes um amigo já me animou pelo MSN, e vice-versa!

No entanto, não deixa de ser uma coisa muito curiosa que se busque tanto o contato à distância... justamente quando os relacionamentos mais próximos andam em crise.

Criatividade massacrada

De vez em quando, comento ter percebido que a escola acabou com minha criatividade. Seguindo literalmente a orientação de «com base no texto lido, faça a sua redação», eu fazia o maior esforço para escrever uma coisa parecida com o bendito texto lido - e escrevia algo muito parecido, só um pouco diferente: em lugar de duas pombinhas conversando no parapeito (do "texto lido"), eram dois pardais, no máximo. A maravilhosa cópia falsificada, que eram minhas redações de escola, era lida com o entusiasmo de quem julgava ter conseguido uma grande coisa: não sair dos "parâmetros" do «texto lido».

Só muitas lições mais tarde, quando um dia me espantei com a redação de uma colega (que pra mim não tinha nada a ver com o «texto lido»!!!), acabei me espantando mais ainda ao ouvir o professor comentar que aquela era uma boa redação! Foi um grande desapontamento, pois descobri ter perdido tempo e esforço me restringindo por tanto tempo ao «texto lido».

Erro do material didático? Talvez. Certamente uma falha do professor, que percebia muito bem a falta de criatividade das redações e não incentivava a turma a melhorar.

Descobri mais: o potencial daquela turma de crianças jamais foi desafiado. Quem era bom em matemática se destacava e ficava tudo por isso mesmo, os outros alunos só podiam ficar invejando as notas alheias e lamentando sua "burrice". Considerando que alguns destes últimos posteriormente se graduaram em administração, as notas baixas daquele tempo remoto não refletiam realmente uma condição de incapacidade...

Além de tudo, algumas tarefas multi-disciplinares acabavam sendo fonte de tormento - quem não sabia desenhar poderia acabar com uma nota baixa em francês, por exemplo - e muitas vezes a situação terminava em trapaça, com tarefas sendo feitas por alunos mais talentosos ou mães preocupadas.

Por tudo isso, admiro os esforços que alguns professores faziam para abrir nossas cabecinhas já semi-formatadas pela educação em lote.

Contudo, lamento profundamente o massacre que se faz da individualidade e da criatividade das crianças - pelo que tenho sabido - ainda nos dias de hoje.

Quem ama, bloqueia

O humor leve nas campanhas publicitárias felizmente parece ser relembrado, de vez em quando. E a ´moda´ pega! Quem não se vê respondendo "Tudo bem!" no mesmo tom da propaganda, quando algo não está bem realmente, e cantando "Quem ama, bloqueia" quando menos percebe?

Por outro lado, quando o humor é forçado ou deselegante, a gente se sente constrangida por quem teve a idéia. Mais, até: constrangida pela empresa que aprovou a campanha, pois se demonstra ter um gosto tão duvidoso ao apresentar seu produto, com que tipo de mentalidade o estará produzindo?

Gente da cidade...

O povo fala que caipira na cidade é dose: não se localiza, não tem noção das coisas mais simples do dia-a-dia, fica como barata tonta pra conseguir se virar!

Mas gente da cidade, no mato, é uma verdadeira tragédia: senta em formigueiro, espanta vespa com a mão, consegue se enroscar em arame farpado... só se estrepa, em todos os sentidos!

E no caso, a esperta aqui, mal-acostumada com o tempo frio que faz sumir os mosquitos, toda valente neste sábado, achando que estava "imune" aos borrachudos numa tarde quente de outono. Tô que nem posso andar direito.

Só não estou pior porque não cocei as picadas -- que, por sinal, nem percebi!! Só fui ver o estrago quando cheguei em casa. O ruim foi que fiquei o domingo inteiro com os pés para baixo, sentada por causa de um curso que estou fazendo. Meu tornozelo esquerdo tá parecendo um pão!

Anotação para o próximo sábado: levar repelente...

De volta! (ou talvez não...)

Meu primeiro blog foi feito quando eu estava trabalhando em SP. Deu tão certo que chegou a ser indicado como destaque no UOL! Depois voltei para o interiorrrrr e tentei levar adiante outros blogs, mas nenhum deslanchou.

Pode ser impressão minha, apenas projetando para o caso geral o que me aconteceu em particular. Mas vejam outros exemplos por aí:

- Sem crise não há blog?
É uma tese minha.