Coisas essenciais

Estava vendo um saldão de Natal e encontrei um celular baratinho. Mas me diga: para quê serve um celular que não tem bússola nem lanterna?
bah... por isso está tão barato.
(rs...)

Design não é tudo, mas é quase!

Vendo catálogos de ofertas de Natal, eu me vi olhando para um negócio que, pelo ângulo e jeitão geral da coisa, eu não conseguia descobrir se era uma geladeira, um celular daqueles clamshell ou um isqueiro Zippo.

Foi quase a mesma impressão que se tem atualmente em lojas de eletrônicos. Antes a brincadeira mais comum era chamarmos o microondas de televisão; agora o problema já está mais sofisticado e abrangente: videogames, MP5, celular, smartphone, DVD player,... imagino que os designers tenham um layout "mais ou meninho" pra seguir, fazendo uma forma padrão do produto. Mas que não se iludam, porque o usuário leigo continua, como sempre, despistado. Vivem achando que meu celular é uma calculadora ou um modesto MP4! E não é um celular daqueles super mega master, não... O "chiste" é o design.


P.S.: fui verificar a descrição do produto, e o negócio que eu vi em oferta era mesmo um isqueiro Zippo!!!

Festa de Confraternização

Chopp a partir das 10h.
Batidinha a partir das 11h.
Comida a partir das 13h!

“Nada a declarar”...

Fim de ano

Minha agenda tá se segurando pra agüentar inteira até dia 31!!

Excessos...

Quer dizer... se as outras religiões não reclamam, com base em quê aparece o "excesso de zelo politicamente correto" anti-Natal?


Campanha pede que cristãos voltem a celebrar o Natal no Reino Unido


Hinduístas, sikhs e muçulmanos uniram-se em uma campanha para "tranqüilizar" os cristãos do Reino Unido: "Festejem o Natal, sem se preocupar em ofender as outras confissões".

A Comissão de Direitos Humanos e Igualdade (Equality and human rights commission) aderiu também à campanha. O presidente da Comissão lamentou o fato de que, em nome do "politicamente correto", a "celebração do nascimento de Cristo esteja se tornando quase um tabu".

"Todas as escolas deveriam fazer um recital sobre a Natividade, sejam ou não alunos cristãos", disse Phillips, acrescentando que "é justo celebrar e é justo que Cristo seja a estrela da festa".

O secretário-geral do Conselho Hinduísta, Anil Bhanot, está de acordo com Philips, afirmando que também os hinduístas celebram o Natal, e gostariam que os cristãos continuassem a transmitir a mensagem de amor de Cristo. "Excluir as outras confissões não faz parte da nossa religião", ressaltou ele.

Por sua vez, o porta-voz do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha afirmou que "é absurdo pensar que as celebrações e as decorações de Natal possam ofender os muçulmanos".

Fonte: Rádio Vaticano

Apenas mais uma festa?

Maioria de escolas britânicas celebra Natal sem sentido religioso

LONDRES, 09 Dez. 07 / 12:00 am (ACI).- Um estudo do jornal Sunday Telegraph sobre 100 escolas britânicas revelou que apenas em uma de cada cinco se celebra o Natal como o nascimento do Menino Jesus. Mais de 30 por cento das escolas celebra um Natal livre de qualquer alusão religiosa.

Um deputado britânico denunciou a degradação do Natal nas escolas e pediu ao Governo deter a luta contra a correção política anticristã.

Conforme recolheu LifeSiteNews.com a pesar do apoio dos pais à longa tradição de um Natal cristão, os diretores de escola se aliaram à luta contra a religiosidade e preferem representar histórias como "Scrooge" ou "Branca de Neve" em suas atuações natalinas ou simplesmente não organizam uma.

Terence Copley, Professor de Estudos da Educação na Universidade de Oxford, nega que o Natal possa ofender a outras crenças. "Nunca conheci a um só judeu, muçulmano ou budista, que se haja oposto à comemoração e celebração do nascimento de Jesus", disse.

A autodenominada Sociedade Nacional Secular (NSS), é uma organização que trabalha para eliminar todas as expressões religiosas na vida pública britânica e se mostrou muito satisfeita pelo desterro do Natal. Seu diretor Keith Porteous Wood declarou à BBC que Grã-Bretanha deve "celebrar" os 70 anos seguidos da diminuição na assistência aos templos.

"Devemos celebrá-lo. Mostra uma maior sensibilidade a nossa multiculturalidade", indicou.

Enquanto isso, o congressista Mark Pritchard, em um discurso esta semana na Câmara dos Comuns, pediu ao governo deter a erosão da liberdade de religião e a liberdade de expressão.

O temor de ofender aos muçulmanos e outras pessoas alimenta "o aumento da cristofobia" na vida pública, disse Pritchard.

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=12291

É hoje!

Agora pela manhã vão começar a montar os armários da nossa cozinha. À tarde vão os móveis do depósito para o sítio (queira Deus que não chova!!). Também preciso comprar umas coisas prá minha avó e tentar entregar ainda hoje; provavelmente use o carro que estarei testando até amanhã (aquele!). Ainda não avisei no prédio pra me deixarem entrar com uma placa estranha, nem falei ainda com minha mãe pra liberar a segunda vaga.

Como mulher escolhe carro

Estou há algum tempo procurando carro para comprar. Na semana passada um amigo comentou que está com um Ka para vender, ano 2000, todo original, único dono, manutenção em dia, anda bem, é econômico... enfim, deu todas as informações básicas e importantes.

Mas fiquei me segurando, até amarrei na ponta da língua para que não saísse uma pergunta crucial:
- E qual a cor dele?

Sem saída

Há coisas que, se fosse possível, pagaríamos para não fazer.

Uma delas é ter que nos colocar em situação de desvantagem para resolver um problema, quando sabemos que "tudo o que dissermos pode e será usado contra" nós. Ficamos antecipando todas as possibilidades, tentando nos convencer de que é melhor deixar pra lá... Mas as conseqüências do nosso silêncio seriam piores do que a "lapidação moral" que prevemos.

Outra coisa é quando precisamos ter aquela conversa séria com um(a) amigo(a), sabendo que poderemos magoá-lo(a) ao expor o assunto, mas precisamos fazer isso e não tem jeito, pois o(a) deixaríamos em situação muito ruim se não disséssemos nada.

Só rezando... e encarando de frente a situação.

Fazendo as malas

Estou saindo em viagem, de novo!
Dia 22 pego estrada e vento norte-sul. :o)
Sem viajar já não estava atualizando aqui, imagine agora!

Barulho demais!

Você precisa estar sempre ouvindo algum ruído - TV, CD, rádio - e quase fica louco quando o ambiente está silencioso "demais"?

Não é um bom sinal... Ruído sempre encobre outros sons. Até atrapalha os pensamentos. É preciso buscar o silêncio, aprender a "ouvir-se" interiormente.

Minha sala de trabalho é barulhenta... são muitos computadores ligados numa saleta ao lado e não há boa vedação acústica. E ainda há o ar condicionado e os computadores desta sala. A "impressão sonora" é de que estamos dentro de um avião.

Já vieram aqui medir a iluminação da sala. Mas o ruído do ambiente, ainda não.

Ai que falta de silêncio...

Em recesso

Muita coisa acontecendo no mundo real... o virtual está em recesso temporário.

Imposto é bom e eu gosto

Desculpem-me, não resisti a escrever esse título!

O discurso era tão radicalmente outro no século passado, que daria para acreditar que a cadeira do Planalto tem alguma influência nas ondas cerebrais em quem nela se assenta.

Ou isso, ou é a velha história de que a teoria na prática é bem diferente.

Acheeei!!!

Achei o site de tranqueiras, que estava procurando: I Want One of Those.
E, se você não visitou ainda, veja também Think Geek!

P.S. (08/10): Também reencontrei o Uncommon Goods!

Na verdade, tenho dois problemas...

Sabem aqueles "lembretes de senha" que os sistemas online sugerem que a gente invente, para que nos ajudem a lembrar da senha? Não, não é uma "frase secreta", daquelas que a gente tem que responder a uma pergunta e então o sistema libera a senha... Esse lembrete de senha é algo pra você se lembrar da senha mesmo, o sistema não dá mais nenhuma ajuda, nem envia a senha automaticamente, nem cria outra automaticamente. Questão de segurança, tudo bem... Mas sou péssima pra inventar lembretes de senha!!! Fico achando que o lembrete vai entregar a senha e tenho a manha de "produzir" um lembrete totalmente misterioso e incompreensível. Felizmente esses sistemas com essa característica são usados muito raramente... senão o mico de pedir senha nova seria muito mais freqüente. Eu estava crente que me lembraria da senha, e que uma dica mais explícita do que a palavra normal seria impossível... Sim, foi este o lembrete que coloquei: normal. Talvez eu tenha usado a senha que mais utilizava na época e quis indicar que usei ali a senha normal, de sempre... Mas como é que vou me lembrar dela agora? Mico, mico, mico... Preciso anotar essa bendita senha!!

Eu tenho um problema...

Não é a primeira vez que me acontece... por isso estou achando que tenho um problema:

Existem uns sites americanos que vendem tranqueira (juuuuura? só sites americanos?) e que são divertidos de visitar, porque criam coisas muito absurdas e outras absurdamente interessantes. Por exemplo: uma lâmpada especial pra iluminar o número da sua casa, alimentada por bateria solar; relógios digitais que funcionam com água; cacarecos úteis e inúteis pra enfeitar a mesa de trabalho. Ver esse tipo de coisas até ativa o botãozinho da criatividade, quando a gente sente que ele emperrou.

E acontece que nunca - nunca, nunca - eu coloco esses sites nos meus favoritos! Decerto fico pensando que não dá pra esquecer um endereço tão fácil como aqueles (ou talvez achando que seria comprometedor ter esse tipo de site estranho marcado como favorito), toda vez que cismo de ir visitar os benditos eu fico chutando nomes possíveis ou pesquisando no Google, sem qualquer sucesso.

Já nem me lembro a última vez que indiquei uma página daqueles sites para alguém, pois procurei até entre os e-mails enviados alguma referência pros ditos cujos, e nada.

(...)

P.S.: até que deu certo postar sobre isto, porque me lembrei do endereço do Think Geek!!! Mas ainda havia um outro site legal com essas coisas esquisitas... Quem sabe algum ávido leitor conhece?

Não-comunicação telefônica

Toca o telefone, e atendo no "padrão serviço", dizendo a seção e meu nome:

- Tal lugar, fulana.
- Alô, quem fala?
- Fulana.
- Por favor, queria falar com beltrano.
- É o horário de almoço dele, ele volta às duas.
- Ah, e que horas ele volta? uma e meia?
- Às duas!
- Ah, obrigada, eu ligo mais tarde.

«...e assim se cumpre a profecia!»

Não sei se meus ávidos leitores (tem alguém aí?) assistem à série nada séria «Psych», no Universal Channel. Em uma história recentemente reprisada, o amigo do Psych finaliza uma cena dizendo «...e assim se cumpre a profecia!», explicando que a situação precisava de uma frase de efeito.

Foi bem a situação de meu fim-de-semana. Como todos sabem - e a ciência afirma -, finais de semana prolongados são datas propícias para acabar o gás, queimar fusíveis e dar problema de encanamento. No meu caso, foi o Speedy que insistia em não dar o ar da graça no meu endereço novo. Resolvi ligar no 103 15 e então ouvir a sentença fatal:

- Senhora, infelizmente na sua região não há infra-estrutura suficiente... (explicações detalhadas) por isso o Speedy foi cancelado.

Ou seja: peço a alteração de endereço da linha e do Speedy, anotam meu pedido, transferem a linha, preparo a ligação interna para o Speedy, e fico esperando uma semana, para depois eu ter que procurar saber que raios que tá acontecendo... eles simplesmente cancelam o serviço e fica a bomba na mão do atendente, que precisa me dar a má notícia?? Dava a impressão de que o coitado se encolhia, já se preparando para que eu caísse berrando em cima dele. Poupei os sentimentos do rapaz, mas a empresa "me aguarde"... Para vender o produto, é um assédio incansável; e na hora de dizer "ops, sinto muito, não podemos mais oferecer isto", nada?? Nem pra avisar, senhores?

A NET, muito mais eficiente e com verdadeira consideração pelo cliente, logo retornou uma informação de que não havia possiblidade de instalar o Virtua no nosso endereço. Não nos deixou com cara de paisagem, esperando Godot, como fez a Telefonica.

Por diversos motivos, ainda vai demorar um tempo até eu conseguir fechar um contrato de serviço wireless... Minha mãe, angustiada com a lentidão do acesso neste fim de semana, perguntou se ainda tem alguém que use conexão discada! Pois é, a gente fica mal-acostumada com a Banda Larga, por pior que seja.

...e assim se cumpre a profecia!

Visitei e fiquei fã!

Não conhecia o blog do Marcelo Katsuki, chamado Comes & Bebes. Cheguei lá seguindo a notícia de um chiclete de brigadeiro (ew!!!!!!!!) e já marquei para visitá-lo mais vezes. Bem-humorado, diversificado, finíssimo! (o blog, não o chiclete de brigadeiro, que ainda estou pensando se algum dia provarei!)

Lenta recuperação

Sem brincadeira: vou ficar até o final do ano, no mínimo, pra me recuperar deste mês de agosto!

Quase fim de mudança

Não me fale em caixas, por favor! Temos umas duzentas delas no meio da cozinha (sem exagero).

A respeito de plantas

Preparação de mudança, chega a hora de mexer nos vasos - grandes, muito grandes - que não irão para o apartamento:
- Que planta é esta?
- É um mato.
- Pensei que fosse alguma coisa plantada, por isso deixei aí!!
- Não, é um mato!

A respeito de senhas

Apesar de todas as dicas de segurança sugerirem ações básicas a respeito de senhas, tais como "não usar uma senha fácil demais" e "trocar a senha periodicamente", na prática o usuário não faz isso. Além do que, o mais comum é se usar uma mesma senha para todas as contas, sistemas, acessos, cadastros. É igualzinho o efeito colateral da onda de corporações que compram corporações: é fácil pensar que, ao quebrar uma, quebram todas junto. (ei, não entendo de finanças, mas...)

Em geral, senhas de administrador de sistemas são muito feias: têm uma porção de letras maiúsculas e minúsculas, muitos números aleatórios, frases inteiras disfarçadas com símbolos esquisitos. O usuário comum não precisa chegar a tal requinte, mas precisa ter uma senha minimamente decente.

Olhem só uma senha bacana: B3yg1Nzu. Pra criar essa coisinha linda, usei a palavra beijinho e a "estraguei" um pouco, substituindo letras por números, usando maiúsculas e errando ou substituindo outras letras. Fica fácil de lembrar e ao mesmo tempo dificulta um pouco o trabalho de quem quiser quebrá-la.

É claro que também não se recomenda usar senhas que aparecem em exemplos, como é o caso desta. Mas fica aí a sugestão para tentarem fazer o mesmo com suas senhas usuais, procurando evitar surpresas desagradáveis. Eu que não gosto de senhas óbvias e me divirto criando várias, já tive minha senha de acesso à Internet usada por terceiros, imagine se uma senha tão fácil como banana não é quebrada num instante...

Voltando!!!

Oláááá!!!

É, estou voltando de viagem. Cheguei em casa à meia-noite, mas ainda estou aérea, com o coração e a cabeça ainda voltados em parte para tudo o que ganhei no Sul: encontrei-me com pessoas que conhecia pela Internet, conheci muitas pessoas, aprendi muito. Deixei a família inteira rezando - como disse meu avô, "gastando as contas do terço", e queimando uma vela atrás da outra. O que mais nos perguntavam por lá era se a gente tinha ido ou voltaria de TAM!

Mas, nossa, foi tudo muito bom - bah, tri bom!

Só não saímos para ficar comprando coisas, tanto assim que sugeri na parada de volta que comprássemos alguns doces típicos no Frango Assado mesmo. Pena que não deu certo fazer isso, porque os doces que tinham ali são típicos... de Minas!

Saindo de viagem

Com a impressão de estar esquecendo alguma coisa em casa...

Responsabilidade da mídia

No ano passado, vivemos alguns dias com toque de recolher não-declarado, no Estado de São Paulo. Até no interior do Estado. Suspenderam aulas, expediente. A cidade parecia abandonada, evacuada às pressas. Ninguém a pé nas ruas, meia dúzia de carros circulando. Alguns desocupados aproveitaram pra jogar pedra na vidraça de um banco, pôr fogo em ônibus. Não digo que foi a mídia que causou isto, mas conseguiu atingir a população em um de seus pontos sensíveis: a sensação de insegurança. Foi um medo geral... não se sabia exatamente de quê. E esse é o pior medo, pois não se sabe de onde pode vir a ameaça, não é possível saber como se defender. Fica só o medo. A mídia alertou para ataques, alguns espertinhos aproveitaram, e deu no que bandido gosta: intimidar pelo medo. A equação por trás disso deve ter sido a de sempre: destaque massivo do problema, mobilização da população contra o problema, autoridades pressionadas pela população para resolver o problema.

Vendo o jogo do Saretta ontem, e os erros do adversário, comentei: tá me parecendo que o Saretta está forçando o erro do chileno. Deve ter sido isso mesmo, pois não entendo nada de jogar tênis, mas ontem consegui ver um padrão no jogo. É mesmo uma estratégia, lembro-me dos joguinhos de vôlei na escola: a gente dava o saque para o levantador adversário ter que fazer a recepção, e atrapalhava o ataque do outro time. Algo básico.

A mídia faz isso também, mas em lugar de forçar o erro adversário, ela "força" opiniões, induz a certas reações e comportamentos. O exemplo mais clássico disso é dar informações erradas ou incompletas. Sem citar nomes, há jornais na TV que lançam notícias "regurgitadas" (como eu as chamo): dão aquela regurgitadinha de informação e param, sem concluir nada direito, sem informar realmente, sem fechar o significado da coisa. Não é para o telespectador pensar naquilo, é só pra ele ouvir, repetir o que ouviu, colocar sua interpretação em cima, e achar que aquilo é a notícia inteira - e fica por isso mesmo. Em suma: a reação da população é de fato ao acontecimento ou ao que a mídia apresentou sobre o acontecimento?

Não que eu diga que a mídia "força o erro" de interpretação de um acontecimento. Masssss... a estratégia da Propaganda da Segunda Guerra não é algo do passado.

Alta tecnologia

Hoje cedo interromperam parte da rua aqui do lado do prédio onde trabalho, pra tirarem um tronco de árvore ou coisa parecida. Estava difícil de tirarem o toco, aí tacaram fogo nele.
Ficou tudo cheirando a incêndio até a hora do almoço.

Internet na hora do almoço


Pára com isso...

Sério, pra quê ficar visitando site de culinária na hora do almoço?...

Gosta de sofrer, mesmo, só pode ser.

Já nem saio da sala pra não ter perigo de sentir o cheirinho do P.F. da cantina aqui perto...

Mas olha só isso aí!!... Este inverno vai acabar comigo...
Calma, só mais 10 minutinhos... prá "hora da bóia"!

Previsão do tempo

...Só estou pensando quantas malas vou ter que levar pro Sul. Uma delas só pra manta, edredom e casacos.

Plano B

Dia 15 de julho eu contava a um amigo a respeito de uma súbita viagem com um grupo de amigos, para o Sul. Dizia que já tínhamos as passagens compradas e estava tudo certo.

Uma semana depois, já comecei a pensar num "Plano B", considerando que a Gol propôs que as pessoas adiem suas viagens para a próxima segunda-feira. Meu vôo é na quarta. Se quem não voou - nem pegou ônibus - até agora, decidir viajar a partir de segunda,...

Bem que me disseram pra pegar vôo saindo de Campinas!

Coisas que uma mudança faz

Não sei quanto a vocês, mas na minha família toda mudança é ocasião de descobertas. Já comentei aqui que temos muito papel, muito caderno, apostila, livro. Acabamos localizando coisas e às vezes perdendo outras.

Também descobrimos que nem sempre sabemos realmente o que mantemos guardado em cada caixa ou cada pilha de revistas! O que pensávamos ser uma coleção de trabalhos manuais, era -- adivinhem!! -- sim, mais uma coleção de receitas! (essa da foto) Receitas do tempo em que as mulheres raramente trabalhavam fora de casa. Mil-folhas, bolos de "n" camadas, assados preparados de um dia para o outro. Comidas feitas sem pressa, com menos enlatados, e bem menos preocupação com o colesterol.

Minha mãe sempre diz que espera fazer pelo menos uma vez todas as receitas que temos em casa. Longa vida à mamãe! :-)

Pá de cal

Organizações geralmente adotam frases assustadoras que apresentam como "missão". Sim, são assustadoras. Não digo que seja algo do tipo «Não deixaremos de matar pessoas inocentes por nossa causa de justiça», mas coisas absurdas para o cidadão comum, por exemplo: «Nada nos deterá na busca pelo progresso da ciência».

E agora o Terra nos informa os mandamentos da TAM, destacando o primeiro:


Depois dessa, estou vendo que preciso visitar mais sites de empresas, antes de comprar qualquer coisa!

Mais frio = mais comilança?

Este ano reparei nessa equação pela primeira vez. Verdade! Até que sou um pouco ligada nessas coisas de "como funciona meu corpo", e acho super estranho que algumas pessoas nunca saibam evitar a alimentação que lhes faz mal, sempre se perguntando o que pode ter caído errado no estômago - a salada de frutas ou o petisco de amendoim. Sabe, umas coisas assim.

Mas, como disse, esta foi a primeira vez que notei minha fome aumentar no período mais frio. 11h30 já estou pronta pra devorar uma feijoada, sendo que o intervalo do meu almoço começa só uma hora depois disso. Ontem me lembrei de comer uma maçãzinha na sobremesa, pra disfarçar...

As alterações de temperatura também não dão trégua: minha sala no serviço tem ar-condicionado, que fica "quente" quando lá fora está frio. Dentro de casa fica gelado, saio no solzão e está todo mundo de manga curta. Dentro do carro, quente; fora, frio. Haja saúde pra todo esse choque térmico não causar uma gripe logo na primeira semana! ...e haja combustível pra segurar o calor do corpo e deixar tudo funcionando direitinho. E tome calorias.....

Já era pra eu ter postado a respeito disto antes, mas me esqueci. Eu me lembrei agora porque, a estas horas, já estou pensando na janta...

Mentiras

- Não é nada.
- Não faz mal.
- Não tem importância.
- Tudo bem.

COMEÇOOOUUUUU!!!

Começou nossa mudança!!!
Depois de 13 anos procurando, encontramos finalmente um apartamento "do nosso tamanho" e começamos hoje a mudança dos cacarecos. A mudança oficial, de móveis e coisas pesadas, talvez daqui a 2 semanas.

Ontem estava conversando conosco uma professora que comentava a capacidade masculina de guardar lixos diversos com o pretexto de que "um dia podem precisar": circuito de TV desmontada, parafuso de tamanho difícil de encontrar, arruela não sei de quê, mola de caneta, extensão de fio sem plug, auto-falante de Fusca e outras parafernálias do tipo.

Já em casa não temos esse problema; temos outro, que - mesmo que ocupe menos espaço - tem uma capacidade incrível de "espalhamento": papéis. Papéis de todo tipo, livros de todo tamanho, cor, peso e calibre, cadernos, agendas, blocos de rascunho. Pelo menos a mudança dá uma organizada nessas coisas por tema, se não por real utilidade.

Scarlett O'Hara certa vez se virou fazendo um vestido de luxo com uma das cortinas da casa. Em emergência semelhante, em casa só poderíamos nos virar com roupas de papel!


P.S.: ah é, começou o Pan também! rs...

Quando a semana é interminável...

Tá certo, confesso que a "Ms. Polva" aqui, por falta de inventar uma coisa pra fazer, inventa três ou dez. Mas quando chega a quinta-feira e parece que a sexta será dali a dois dias, as coisas estão assumindo uma proporção exagerada...

Certa vez perguntei a um amigo de Americana: quantos sites uma pessoa pode manter direito ao mesmo tempo? Se bem me lembro, ele me respondeu: dois. Tenho oito! Não, espera: nove! Só por aí, já se tem uma idéia. Ah, peraí, esqueci de dizer: tenho nove sites, sem contar o site institucional que mantenho no meu trabalho de verdade. Pronto, agora faça uma idéia da qualidade disso tudo.

Pra completar, não consigo deixar as coisas feitas pela metade. Já falei de um curso online que comecei e não terminei, e que vou pagar novamente para fazê-lo direito. Também está pendente meu trabalho de conclusão de curso no MBA; é outra coisa que não quero deixar sem terminar. Não pelos certificados, pois nas avaliações internas a minha formação não está fazendo diferença... mas para não deixar pontas soltas por aí.

É claro que não vivo grudada no teclado do computador, embora minha mãe ache que sim. Tenho ainda outros compromissos, amigos que não têm nada a ver com meus trabalhos na Internet, enfim, toda uma vida no "mundo real". Não sou dessas pessoas que dão tudo pela carreira, não... a vida é mais do que isso. O trabalho é para ganhar meu sustento, não é meu objetivo.

Um outro amigo meu diz que eu faço muita coisa porque tenho capacidade para isso. Ainda se estiver fazendo tudo isso bem, está bom! Mas, não sei não... Há um momento em que a gente precisa ver direito as prioridades para não se gastar com o que não vale a pena. Às vezes penso que seria mais honesto de minha parte se eu deixasse o emprego para me dedicar às outras "n" coisas que faço. Quem sabe então eu fizesse tudo melhor!

Quando a semana é interminável, a gente começa a filosofar. :-p

Óbvios discutíveis


As áreas de atuação profissional sempre criam vocabulários e óbvios muito próprios. Forma-se um contexto hermético, um território bem demarcado. Na hora de se travar uma conversação entre áreas diferentes e nem sempre afins, as coisas chegam a ficar um pouco ridículas.

Ainda outro dia me fizeram uma pergunta por e-mail e eu não estava muito certa do quê a pessoa estava querendo fazer: se era copiar o conteúdo da página de um site para outro site ou se era colocar um link para a página de outro site. Verdade, eu não entendi! Aí não tive jeito: respondi dizendo que, se era isto ou aquilo que ela queria fazer, era possível. E pedi desculpas por reescrever a pergunta, comentando que o informatiquês me fez esquecer o português.

Esse aviso da foto é outro exemplo: pra mim, pisar na parede (ou melhor, pisar "a" parede!) é andar nela. Certo? Para quem escreveu o aviso, a idéia não deveria ser essa, o que feriria o óbvio; a idéia era pedir que as pessoas não ponham o pé na parede (já viram fila, né? chega um e outro, logo um deles põe um pezão na parede pra se encostar). Pôr o pé em alguma coisa é pisar? Não exatamente... Mas, considerando os contextos... é um óbvio discutível.

Cara de segunda-feira

Tem sempre um post igual a este nos meus blogs... :D

Pra quem não é paulista, explico: ontem foi feriado estadual, estamos começando a semana hoje.

Medo do silêncio

A variedade de barulhos que temos atualmente só se explica pelo fato das pessoas terem medo do silêncio. O silêncio incomoda, aflige, desespera.

Por que será?

Uma teoria que explica esse medo do silêncio afirma que Deus é encontrado no silêncio. Um dos sinônimos de Deus é "consciência". Quem é que quer ser recordado de seus próprios erros? Não queremos admitir que erramos. Adão e Eva não quiseram admitir; nós também não. Milhares de anos não nos fizeram evoluir nisso!

Mas essa questão seria secundária... Há uma questão interessante antes disso: por que associar Deus ou "consciência" a julgamento?

A liturgia de hoje nos convida a pensar justamente o oposto disso com relação a Deus:

"Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9, 13).

Sinta-se chamado, e não tenha medo do silêncio...

Múltipla personalidade

Não sei qual "eu" vai postar hoje!

No mundo dos "Weblayouts"

Estou procurando alguns layouts - prontos - para a página de uma amiga minha. No ano passado, pesquisei gerenciadores de conteúdo bem simplezinhos e ainda me divirto pesquisando layouts que pessoas de boa vontade desenvolvem para qualquer sistema que encontrem na frente.

Alguns layouts, devo dizer, aparecem em todo canto. Um destes do Blogger, por exemplo (o Tic Tac), é oferecido como um dos templates básicos do sistema MODx. Já vi um template do CMSimple que era usado na página de um desenvolvedor de sites. Não tenho certeza se o desenvolvimento de layouts acaba sendo lucrativo, pois esses CDs que vivem oferecendo, por e-mail e sites, têm centenas desses que a gente acaba reconhecendo aqui e ali.

Também se encontram coisas bizarras. Hoje dei de cara com um layout em marrom e azul. Não qualquer marrom, nem qualquer azul: era um marrom bem forte e um azul berrante. Uma coisa assim, agressiva. Sei lá, depende da aplicação... uma página que queira acordar o visitante não será muito sutil na combinação de cores.

Não tenho formação na área de webdesign; vivo bem a situação do "não tem tu, vai tu mesmo". Nada se compara ao trabalho de um profissional da área, por isso digo que, no máximo, sou esforçada. E tenho alguma sorte, também: acertei na compra de livros que depois descobri serem referências na área. A técnica fui (ainda estou) desenvolvendo com muitos rascunhos, vários erros e alguns acertos ocasionais.

Atualmente estou esperando o resultado de meu cadastro em um curso de webdesign (há uma seleção prévia); é o mesmo curso que já comecei a fazer há 2 anos mas perdi todos os prazos de entrega de trabalhos. Disseram que o resultado sai hoje, vamos ver se me dão uma chance... Também fiquei interessada em um curso gratuito e à distância, da Escola Nacional de Administração Pública, sobre as normas de acessibilidade dos sites governamentais. Coisa necessária, além de muito útil para aplicações em geral. Se alguém se interessou, veja a lista de cursos aqui e localize o título e-MAG - Modelo de acessibilidade do governo eletrônico. As inscrições começam dia 15 de agosto.


P.S.: u-huuu! fui aprovada pra fazer (de novo) o curso de webdesign! Chegou o resultado agorinha!

Férias! (férias???)

Julho já foi sinônimo de férias, para mim. Em certa época, julho passou a ser o período do ano em que deveria aproveitar para submeter "papers" ou dar uma adiantada na dissertação. Depois, misturado com junho e agosto, era um mês para dar um bom embalo nas atividades, para segurar o ritmo até o final do ano. Atualmente, julho é o mês em que posso fazer a manutenção de alguns sistemas que os alunos usam. Neste ano, porém, furou todo o esquema, porque os alunos estão repondo aulas devido à greve.

Ainda falta mais de um mês para as minhas férias...

Calvin & Haroldo

Muita gente guarda na lembrança seu primeiro contato com Calvin & Haroldo. Descobri essa dupla fantástica na casa de uma tia. Peguei o livro quadrado com histórias em quadrinhos que nunca tinha visto antes, e minha tia comentou:

- A Célia que trouxe. Todo mundo que pega pra ler, racha de rir!

Como a curiosidade matou o gato, sacrifiquei o meu em seguida, abrindo o livro e caindo na gargalhada logo nas primeiras páginas: um tigre de pelúcia sendo capturado por não resistir à "isca": um sanduíche de patê de atum!

O que mais intriga o leitor é: como um adulto conseguiu captar tão fielmente o raciocínio infantil, com suas reações e "artimanhas"? Veja Calvin fugindo do banho, usando a capa do heróico Homem Estupendo, chateando a colega Susie Derkins, escapando no hiperespaço durante as aulas de matemática, fazendo os pais acharem um desperdício de dinheiro terem comprado tantos livros de psicologia infantil. Quem não reconhece algo de si mesmo quando criança, ou de alguma outra criança nas situações fantásticas do mundo de Calvin? Os comentários inusitados que as crianças fazem de repente, com base em alguma lição da escola, em uma notícia ouvida, ou no comentário de um adulto. A mistura entre fantasia e realidade, as soluções imaginadas para resolver os problemas e conflitos.

Faça uma busca por Calvin and Hobbes no Google e divirta-se!

Das 8 às 12

(Bom dia!
Obrigada, Senhor.)
Bom dia!
Dormiu bem?
Café - pão - jornal
Escovar os dentes
Roupa - sapato - perfume - brincos
Celular!
Chave - crachá
Portão
Bom dia!
Senha
E-mail
MSN
Não deu certo
Precisa fazer
Está faltando
Não funciona
Faz pra mim
Alô!
Só amanhã
Não está
Daqui a pouco
Agora foi!
Passo aí no café
Quer deixar recado?
Oi!
Não, só mais tarde.
Travou de novo
Café?
E essa catraca...
Vou passar no banco
Depois me fala
É pra você ligar
Alô, por favor, fulano?
Tá certo...
Imprime pra mim?
Tô em reunião
Se fulano ligar...
Deu erro
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Até mais tarde!

Propaganda é a alma do negócio

Márcia, acho que tô precisando mesmo divulgar mais o blog, só a gente que comenta! :D

Sonhos corrompidos

É tanta CPI, corrupção, tanto esquema e canalhice, que acabei sonhando com essas coisas, esta noite. Era assim: um sujeito vendia equipamento de informática mas dava notas frias referentes a peças de carne de boi.
Nem os sonhos estão escapando do FEBEAPÁ (*).


(*para quem não se lembra de Stanislaw Ponte Preta: "Festival de Besteiras que Assola o País")

Romance açucarado

Ele: Diz algo doce...
Ela: Maria-mole!

Nem Lionel Ritchie...

...ouviu "Say you, say me" por 3 horas seguidas. Eu, sim. Não porque quis. Porque um vizinho meu quis. A tarde inteira deste domingo. Eu tava ficando doida, só não fiquei doida porque estava conscientemente irritada, o suficiente pra não ficar doida. Até suspirei de alívio quando a comunidade evangélica instalada a uns 50 metros de casa começou os testes de microfone, porque pensei que pelo menos eles poderiam abafar o "some one who understands". Mas aconteceu mais que isso: misericordiosamente, interromperam a música, enfim.
Depois de 3 horas seguidas.
"Say it togheeeether..."

Lula seria re-reeleito

Segundo pesquisa comentada no blog do Josias de Souza.
Não vou comentar nada não, que ´dez real´ não dá pra isso...

"Liberte-se do futebol, irmão!"

Tenho conversado com meu amigo gaúcho a respeito de futebol. Já há algum tempo venho acompanhando os comentários dele com relação aos gremistas, mas a coisa chegou num ponto que eu pensei: alguma coisa está acontecendo de estranho!

Segundo o Francisco - o amigo gaúcho -, de uns meses pra cá o futebol virou febre por lá. E atualmente está todo mundo alucinado (palavras dele). Contei a ele que os paulistas têm praticamente 3 times grandes - falei 3, mas depois somei o Santos (calma, gente, é coisa de quem não acompanha futebol, né? foi mal!) - e talvez por isso a rivalidade não atinja as proporções que o "Rio Grande", e em especial Porto Alegre, está vivendo agora.

Para se ter uma idéia do clima entre colorados e gremistas, hoje já tinha passado avião levando faixa com dizeres fazendo gozação com o Grêmio. E os hinos das torcidas? Meeeu Deus! Um deles me lembrou muito o hino do CAASO (centro acadêmico) - mas essa é outra história.

Não é mesmo uma coisa fora de proporção? O time em campo, aquela emoção, gente pulando, gritando, cantando. Cada gol parece a queda da Bastilha; o time ganha e é uma euforia tremenda (como diz meu irmão: "agora todos problemas estão resolvidos!"); a seleção perde e é uma tristeza geral - até o comentarista da TV nos diz que podemos chorar que faz bem!

Quando prestei vestibular para a UFSCar, o tema da redação foi Futebol: ópio do povo. Nadei de braçada! E isso foi muitos anos antes de aparecerem Romário, Ronaldinho(s) e Robinho.

Paixão nacional, sim, tudo bem. Mas... menos, né? Não é o futebol a cura para as frustrações do dia-a-dia; um placebo, talvez. Não, não é bem um placebo pois, por alguns efeitos nas torcidas, ele chega a fazer mal.

Como esporte, entretenimento,... ótimo. Mas com menos insultos, menos violência!... É esporte, não batalha. São times, não nações defendendo territórios.

Sei que, ao final dessa conversa com o Francisco, ele me perguntou se eu não queria assistir um grenal. Respondi que prefiro ver Fla-Flu no Maracanã, que é mais seguro.


P.S.: ´Liberte-se do futebol, irmão!´ é o que tenho enviado - de brincadeira, mas a sério - nas mensagens de MSN pro Francisco, colorado até os ossos. (eu sou gremista e, anos atrás, quando ele soube disso, quase passou mal!)

A loucura que nos envolve

Certa vez li um livro que mencionava uma condição generalizada de caos no mundo, como uma loucura coletiva que tivesse contaminado as nações do planeta. Quando li aquilo, achei que levaria ainda muito tempo para chegar a tanto. Mas vejo que ela está bem aqui.

Conseguimos formar um círculo vicioso não somente de vícios, mas de pensamentos mesquinhos, egocêntricos (o que não seria tão mau, porém muito perigoso) e egoístas (o que é intrinsecamente mau).

Essa loucura é facilmente detectada em vários níveis e intensidades:
- a loucura no trânsito, com carros a velocidades cada vez mais altas, imprudências de motociclistas e motoristas, falta de respeito, subornos, incompetência administrativa e outros itens mais;
- a loucura na produção e no consumo, com uma produção enorme, carências incríveis e supérfluos cada vez mais absurdos;
- a loucura nos objetivos de vida, nas necessidades fictícias, na ansiedade sem sentido, nos desejos não-racionais que nunca são satisfeitos;
- a loucura da posse e da conquista, do poder, da imposição dos próprios pensamentos a todos os outros...

Enfim, é uma loucura que aprisiona a um vazio de sentido, a uma falta de objetivos concretos, a um modo de pensamento que não considera as conseqüências.

Não acredito que é simplesmente para aceitar isso que estamos aqui.

Precisamos ir além daquilo que esperam de nós - além dessa loucura que nos envolve.

Mais opinião?
"Dez real, mais o busão."

Alô? (pensamentos desconexos sobre comunicação)

Diz-se que «A tecnologia veio resolver problemas que não tínhamos antes de existir a tecnologia».

Hoje em dia é uma aflição tremenda tentar contato com alguém que não tem celular. Um colega de trabalho, resistente a essas e outras facilidades do mundo moderno, enfim ganhou um celular da esposa. Não adianta muito resistir a uma tecnologia que melhora sua vida - ou, pelo menos, a vida familiar. Alguém imagina ficar sem celular e guarda-chuva em São Paulo?

Lembro-me do quanto resisti a instalar o ICQ!! Instalei, logo me viciei, mais tarde sarei do vício. Ter algum contato online no serviço, atualmente, é ter qualidade de vida no trabalho. Quantas vezes um amigo já me animou pelo MSN, e vice-versa!

No entanto, não deixa de ser uma coisa muito curiosa que se busque tanto o contato à distância... justamente quando os relacionamentos mais próximos andam em crise.

Criatividade massacrada

De vez em quando, comento ter percebido que a escola acabou com minha criatividade. Seguindo literalmente a orientação de «com base no texto lido, faça a sua redação», eu fazia o maior esforço para escrever uma coisa parecida com o bendito texto lido - e escrevia algo muito parecido, só um pouco diferente: em lugar de duas pombinhas conversando no parapeito (do "texto lido"), eram dois pardais, no máximo. A maravilhosa cópia falsificada, que eram minhas redações de escola, era lida com o entusiasmo de quem julgava ter conseguido uma grande coisa: não sair dos "parâmetros" do «texto lido».

Só muitas lições mais tarde, quando um dia me espantei com a redação de uma colega (que pra mim não tinha nada a ver com o «texto lido»!!!), acabei me espantando mais ainda ao ouvir o professor comentar que aquela era uma boa redação! Foi um grande desapontamento, pois descobri ter perdido tempo e esforço me restringindo por tanto tempo ao «texto lido».

Erro do material didático? Talvez. Certamente uma falha do professor, que percebia muito bem a falta de criatividade das redações e não incentivava a turma a melhorar.

Descobri mais: o potencial daquela turma de crianças jamais foi desafiado. Quem era bom em matemática se destacava e ficava tudo por isso mesmo, os outros alunos só podiam ficar invejando as notas alheias e lamentando sua "burrice". Considerando que alguns destes últimos posteriormente se graduaram em administração, as notas baixas daquele tempo remoto não refletiam realmente uma condição de incapacidade...

Além de tudo, algumas tarefas multi-disciplinares acabavam sendo fonte de tormento - quem não sabia desenhar poderia acabar com uma nota baixa em francês, por exemplo - e muitas vezes a situação terminava em trapaça, com tarefas sendo feitas por alunos mais talentosos ou mães preocupadas.

Por tudo isso, admiro os esforços que alguns professores faziam para abrir nossas cabecinhas já semi-formatadas pela educação em lote.

Contudo, lamento profundamente o massacre que se faz da individualidade e da criatividade das crianças - pelo que tenho sabido - ainda nos dias de hoje.

Quem ama, bloqueia

O humor leve nas campanhas publicitárias felizmente parece ser relembrado, de vez em quando. E a ´moda´ pega! Quem não se vê respondendo "Tudo bem!" no mesmo tom da propaganda, quando algo não está bem realmente, e cantando "Quem ama, bloqueia" quando menos percebe?

Por outro lado, quando o humor é forçado ou deselegante, a gente se sente constrangida por quem teve a idéia. Mais, até: constrangida pela empresa que aprovou a campanha, pois se demonstra ter um gosto tão duvidoso ao apresentar seu produto, com que tipo de mentalidade o estará produzindo?

Gente da cidade...

O povo fala que caipira na cidade é dose: não se localiza, não tem noção das coisas mais simples do dia-a-dia, fica como barata tonta pra conseguir se virar!

Mas gente da cidade, no mato, é uma verdadeira tragédia: senta em formigueiro, espanta vespa com a mão, consegue se enroscar em arame farpado... só se estrepa, em todos os sentidos!

E no caso, a esperta aqui, mal-acostumada com o tempo frio que faz sumir os mosquitos, toda valente neste sábado, achando que estava "imune" aos borrachudos numa tarde quente de outono. Tô que nem posso andar direito.

Só não estou pior porque não cocei as picadas -- que, por sinal, nem percebi!! Só fui ver o estrago quando cheguei em casa. O ruim foi que fiquei o domingo inteiro com os pés para baixo, sentada por causa de um curso que estou fazendo. Meu tornozelo esquerdo tá parecendo um pão!

Anotação para o próximo sábado: levar repelente...

De volta! (ou talvez não...)

Meu primeiro blog foi feito quando eu estava trabalhando em SP. Deu tão certo que chegou a ser indicado como destaque no UOL! Depois voltei para o interiorrrrr e tentei levar adiante outros blogs, mas nenhum deslanchou.

Pode ser impressão minha, apenas projetando para o caso geral o que me aconteceu em particular. Mas vejam outros exemplos por aí:

- Sem crise não há blog?
É uma tese minha.