Saindo de viagem

Com a impressão de estar esquecendo alguma coisa em casa...

Responsabilidade da mídia

No ano passado, vivemos alguns dias com toque de recolher não-declarado, no Estado de São Paulo. Até no interior do Estado. Suspenderam aulas, expediente. A cidade parecia abandonada, evacuada às pressas. Ninguém a pé nas ruas, meia dúzia de carros circulando. Alguns desocupados aproveitaram pra jogar pedra na vidraça de um banco, pôr fogo em ônibus. Não digo que foi a mídia que causou isto, mas conseguiu atingir a população em um de seus pontos sensíveis: a sensação de insegurança. Foi um medo geral... não se sabia exatamente de quê. E esse é o pior medo, pois não se sabe de onde pode vir a ameaça, não é possível saber como se defender. Fica só o medo. A mídia alertou para ataques, alguns espertinhos aproveitaram, e deu no que bandido gosta: intimidar pelo medo. A equação por trás disso deve ter sido a de sempre: destaque massivo do problema, mobilização da população contra o problema, autoridades pressionadas pela população para resolver o problema.

Vendo o jogo do Saretta ontem, e os erros do adversário, comentei: tá me parecendo que o Saretta está forçando o erro do chileno. Deve ter sido isso mesmo, pois não entendo nada de jogar tênis, mas ontem consegui ver um padrão no jogo. É mesmo uma estratégia, lembro-me dos joguinhos de vôlei na escola: a gente dava o saque para o levantador adversário ter que fazer a recepção, e atrapalhava o ataque do outro time. Algo básico.

A mídia faz isso também, mas em lugar de forçar o erro adversário, ela "força" opiniões, induz a certas reações e comportamentos. O exemplo mais clássico disso é dar informações erradas ou incompletas. Sem citar nomes, há jornais na TV que lançam notícias "regurgitadas" (como eu as chamo): dão aquela regurgitadinha de informação e param, sem concluir nada direito, sem informar realmente, sem fechar o significado da coisa. Não é para o telespectador pensar naquilo, é só pra ele ouvir, repetir o que ouviu, colocar sua interpretação em cima, e achar que aquilo é a notícia inteira - e fica por isso mesmo. Em suma: a reação da população é de fato ao acontecimento ou ao que a mídia apresentou sobre o acontecimento?

Não que eu diga que a mídia "força o erro" de interpretação de um acontecimento. Masssss... a estratégia da Propaganda da Segunda Guerra não é algo do passado.

Alta tecnologia

Hoje cedo interromperam parte da rua aqui do lado do prédio onde trabalho, pra tirarem um tronco de árvore ou coisa parecida. Estava difícil de tirarem o toco, aí tacaram fogo nele.
Ficou tudo cheirando a incêndio até a hora do almoço.

Internet na hora do almoço


Pára com isso...

Sério, pra quê ficar visitando site de culinária na hora do almoço?...

Gosta de sofrer, mesmo, só pode ser.

Já nem saio da sala pra não ter perigo de sentir o cheirinho do P.F. da cantina aqui perto...

Mas olha só isso aí!!... Este inverno vai acabar comigo...
Calma, só mais 10 minutinhos... prá "hora da bóia"!

Previsão do tempo

...Só estou pensando quantas malas vou ter que levar pro Sul. Uma delas só pra manta, edredom e casacos.

Plano B

Dia 15 de julho eu contava a um amigo a respeito de uma súbita viagem com um grupo de amigos, para o Sul. Dizia que já tínhamos as passagens compradas e estava tudo certo.

Uma semana depois, já comecei a pensar num "Plano B", considerando que a Gol propôs que as pessoas adiem suas viagens para a próxima segunda-feira. Meu vôo é na quarta. Se quem não voou - nem pegou ônibus - até agora, decidir viajar a partir de segunda,...

Bem que me disseram pra pegar vôo saindo de Campinas!

Coisas que uma mudança faz

Não sei quanto a vocês, mas na minha família toda mudança é ocasião de descobertas. Já comentei aqui que temos muito papel, muito caderno, apostila, livro. Acabamos localizando coisas e às vezes perdendo outras.

Também descobrimos que nem sempre sabemos realmente o que mantemos guardado em cada caixa ou cada pilha de revistas! O que pensávamos ser uma coleção de trabalhos manuais, era -- adivinhem!! -- sim, mais uma coleção de receitas! (essa da foto) Receitas do tempo em que as mulheres raramente trabalhavam fora de casa. Mil-folhas, bolos de "n" camadas, assados preparados de um dia para o outro. Comidas feitas sem pressa, com menos enlatados, e bem menos preocupação com o colesterol.

Minha mãe sempre diz que espera fazer pelo menos uma vez todas as receitas que temos em casa. Longa vida à mamãe! :-)

Pá de cal

Organizações geralmente adotam frases assustadoras que apresentam como "missão". Sim, são assustadoras. Não digo que seja algo do tipo «Não deixaremos de matar pessoas inocentes por nossa causa de justiça», mas coisas absurdas para o cidadão comum, por exemplo: «Nada nos deterá na busca pelo progresso da ciência».

E agora o Terra nos informa os mandamentos da TAM, destacando o primeiro:


Depois dessa, estou vendo que preciso visitar mais sites de empresas, antes de comprar qualquer coisa!

Mais frio = mais comilança?

Este ano reparei nessa equação pela primeira vez. Verdade! Até que sou um pouco ligada nessas coisas de "como funciona meu corpo", e acho super estranho que algumas pessoas nunca saibam evitar a alimentação que lhes faz mal, sempre se perguntando o que pode ter caído errado no estômago - a salada de frutas ou o petisco de amendoim. Sabe, umas coisas assim.

Mas, como disse, esta foi a primeira vez que notei minha fome aumentar no período mais frio. 11h30 já estou pronta pra devorar uma feijoada, sendo que o intervalo do meu almoço começa só uma hora depois disso. Ontem me lembrei de comer uma maçãzinha na sobremesa, pra disfarçar...

As alterações de temperatura também não dão trégua: minha sala no serviço tem ar-condicionado, que fica "quente" quando lá fora está frio. Dentro de casa fica gelado, saio no solzão e está todo mundo de manga curta. Dentro do carro, quente; fora, frio. Haja saúde pra todo esse choque térmico não causar uma gripe logo na primeira semana! ...e haja combustível pra segurar o calor do corpo e deixar tudo funcionando direitinho. E tome calorias.....

Já era pra eu ter postado a respeito disto antes, mas me esqueci. Eu me lembrei agora porque, a estas horas, já estou pensando na janta...

Mentiras

- Não é nada.
- Não faz mal.
- Não tem importância.
- Tudo bem.

COMEÇOOOUUUUU!!!

Começou nossa mudança!!!
Depois de 13 anos procurando, encontramos finalmente um apartamento "do nosso tamanho" e começamos hoje a mudança dos cacarecos. A mudança oficial, de móveis e coisas pesadas, talvez daqui a 2 semanas.

Ontem estava conversando conosco uma professora que comentava a capacidade masculina de guardar lixos diversos com o pretexto de que "um dia podem precisar": circuito de TV desmontada, parafuso de tamanho difícil de encontrar, arruela não sei de quê, mola de caneta, extensão de fio sem plug, auto-falante de Fusca e outras parafernálias do tipo.

Já em casa não temos esse problema; temos outro, que - mesmo que ocupe menos espaço - tem uma capacidade incrível de "espalhamento": papéis. Papéis de todo tipo, livros de todo tamanho, cor, peso e calibre, cadernos, agendas, blocos de rascunho. Pelo menos a mudança dá uma organizada nessas coisas por tema, se não por real utilidade.

Scarlett O'Hara certa vez se virou fazendo um vestido de luxo com uma das cortinas da casa. Em emergência semelhante, em casa só poderíamos nos virar com roupas de papel!


P.S.: ah é, começou o Pan também! rs...

Quando a semana é interminável...

Tá certo, confesso que a "Ms. Polva" aqui, por falta de inventar uma coisa pra fazer, inventa três ou dez. Mas quando chega a quinta-feira e parece que a sexta será dali a dois dias, as coisas estão assumindo uma proporção exagerada...

Certa vez perguntei a um amigo de Americana: quantos sites uma pessoa pode manter direito ao mesmo tempo? Se bem me lembro, ele me respondeu: dois. Tenho oito! Não, espera: nove! Só por aí, já se tem uma idéia. Ah, peraí, esqueci de dizer: tenho nove sites, sem contar o site institucional que mantenho no meu trabalho de verdade. Pronto, agora faça uma idéia da qualidade disso tudo.

Pra completar, não consigo deixar as coisas feitas pela metade. Já falei de um curso online que comecei e não terminei, e que vou pagar novamente para fazê-lo direito. Também está pendente meu trabalho de conclusão de curso no MBA; é outra coisa que não quero deixar sem terminar. Não pelos certificados, pois nas avaliações internas a minha formação não está fazendo diferença... mas para não deixar pontas soltas por aí.

É claro que não vivo grudada no teclado do computador, embora minha mãe ache que sim. Tenho ainda outros compromissos, amigos que não têm nada a ver com meus trabalhos na Internet, enfim, toda uma vida no "mundo real". Não sou dessas pessoas que dão tudo pela carreira, não... a vida é mais do que isso. O trabalho é para ganhar meu sustento, não é meu objetivo.

Um outro amigo meu diz que eu faço muita coisa porque tenho capacidade para isso. Ainda se estiver fazendo tudo isso bem, está bom! Mas, não sei não... Há um momento em que a gente precisa ver direito as prioridades para não se gastar com o que não vale a pena. Às vezes penso que seria mais honesto de minha parte se eu deixasse o emprego para me dedicar às outras "n" coisas que faço. Quem sabe então eu fizesse tudo melhor!

Quando a semana é interminável, a gente começa a filosofar. :-p

Óbvios discutíveis


As áreas de atuação profissional sempre criam vocabulários e óbvios muito próprios. Forma-se um contexto hermético, um território bem demarcado. Na hora de se travar uma conversação entre áreas diferentes e nem sempre afins, as coisas chegam a ficar um pouco ridículas.

Ainda outro dia me fizeram uma pergunta por e-mail e eu não estava muito certa do quê a pessoa estava querendo fazer: se era copiar o conteúdo da página de um site para outro site ou se era colocar um link para a página de outro site. Verdade, eu não entendi! Aí não tive jeito: respondi dizendo que, se era isto ou aquilo que ela queria fazer, era possível. E pedi desculpas por reescrever a pergunta, comentando que o informatiquês me fez esquecer o português.

Esse aviso da foto é outro exemplo: pra mim, pisar na parede (ou melhor, pisar "a" parede!) é andar nela. Certo? Para quem escreveu o aviso, a idéia não deveria ser essa, o que feriria o óbvio; a idéia era pedir que as pessoas não ponham o pé na parede (já viram fila, né? chega um e outro, logo um deles põe um pezão na parede pra se encostar). Pôr o pé em alguma coisa é pisar? Não exatamente... Mas, considerando os contextos... é um óbvio discutível.

Cara de segunda-feira

Tem sempre um post igual a este nos meus blogs... :D

Pra quem não é paulista, explico: ontem foi feriado estadual, estamos começando a semana hoje.

Medo do silêncio

A variedade de barulhos que temos atualmente só se explica pelo fato das pessoas terem medo do silêncio. O silêncio incomoda, aflige, desespera.

Por que será?

Uma teoria que explica esse medo do silêncio afirma que Deus é encontrado no silêncio. Um dos sinônimos de Deus é "consciência". Quem é que quer ser recordado de seus próprios erros? Não queremos admitir que erramos. Adão e Eva não quiseram admitir; nós também não. Milhares de anos não nos fizeram evoluir nisso!

Mas essa questão seria secundária... Há uma questão interessante antes disso: por que associar Deus ou "consciência" a julgamento?

A liturgia de hoje nos convida a pensar justamente o oposto disso com relação a Deus:

"Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9, 13).

Sinta-se chamado, e não tenha medo do silêncio...

Múltipla personalidade

Não sei qual "eu" vai postar hoje!

No mundo dos "Weblayouts"

Estou procurando alguns layouts - prontos - para a página de uma amiga minha. No ano passado, pesquisei gerenciadores de conteúdo bem simplezinhos e ainda me divirto pesquisando layouts que pessoas de boa vontade desenvolvem para qualquer sistema que encontrem na frente.

Alguns layouts, devo dizer, aparecem em todo canto. Um destes do Blogger, por exemplo (o Tic Tac), é oferecido como um dos templates básicos do sistema MODx. Já vi um template do CMSimple que era usado na página de um desenvolvedor de sites. Não tenho certeza se o desenvolvimento de layouts acaba sendo lucrativo, pois esses CDs que vivem oferecendo, por e-mail e sites, têm centenas desses que a gente acaba reconhecendo aqui e ali.

Também se encontram coisas bizarras. Hoje dei de cara com um layout em marrom e azul. Não qualquer marrom, nem qualquer azul: era um marrom bem forte e um azul berrante. Uma coisa assim, agressiva. Sei lá, depende da aplicação... uma página que queira acordar o visitante não será muito sutil na combinação de cores.

Não tenho formação na área de webdesign; vivo bem a situação do "não tem tu, vai tu mesmo". Nada se compara ao trabalho de um profissional da área, por isso digo que, no máximo, sou esforçada. E tenho alguma sorte, também: acertei na compra de livros que depois descobri serem referências na área. A técnica fui (ainda estou) desenvolvendo com muitos rascunhos, vários erros e alguns acertos ocasionais.

Atualmente estou esperando o resultado de meu cadastro em um curso de webdesign (há uma seleção prévia); é o mesmo curso que já comecei a fazer há 2 anos mas perdi todos os prazos de entrega de trabalhos. Disseram que o resultado sai hoje, vamos ver se me dão uma chance... Também fiquei interessada em um curso gratuito e à distância, da Escola Nacional de Administração Pública, sobre as normas de acessibilidade dos sites governamentais. Coisa necessária, além de muito útil para aplicações em geral. Se alguém se interessou, veja a lista de cursos aqui e localize o título e-MAG - Modelo de acessibilidade do governo eletrônico. As inscrições começam dia 15 de agosto.


P.S.: u-huuu! fui aprovada pra fazer (de novo) o curso de webdesign! Chegou o resultado agorinha!

Férias! (férias???)

Julho já foi sinônimo de férias, para mim. Em certa época, julho passou a ser o período do ano em que deveria aproveitar para submeter "papers" ou dar uma adiantada na dissertação. Depois, misturado com junho e agosto, era um mês para dar um bom embalo nas atividades, para segurar o ritmo até o final do ano. Atualmente, julho é o mês em que posso fazer a manutenção de alguns sistemas que os alunos usam. Neste ano, porém, furou todo o esquema, porque os alunos estão repondo aulas devido à greve.

Ainda falta mais de um mês para as minhas férias...

Calvin & Haroldo

Muita gente guarda na lembrança seu primeiro contato com Calvin & Haroldo. Descobri essa dupla fantástica na casa de uma tia. Peguei o livro quadrado com histórias em quadrinhos que nunca tinha visto antes, e minha tia comentou:

- A Célia que trouxe. Todo mundo que pega pra ler, racha de rir!

Como a curiosidade matou o gato, sacrifiquei o meu em seguida, abrindo o livro e caindo na gargalhada logo nas primeiras páginas: um tigre de pelúcia sendo capturado por não resistir à "isca": um sanduíche de patê de atum!

O que mais intriga o leitor é: como um adulto conseguiu captar tão fielmente o raciocínio infantil, com suas reações e "artimanhas"? Veja Calvin fugindo do banho, usando a capa do heróico Homem Estupendo, chateando a colega Susie Derkins, escapando no hiperespaço durante as aulas de matemática, fazendo os pais acharem um desperdício de dinheiro terem comprado tantos livros de psicologia infantil. Quem não reconhece algo de si mesmo quando criança, ou de alguma outra criança nas situações fantásticas do mundo de Calvin? Os comentários inusitados que as crianças fazem de repente, com base em alguma lição da escola, em uma notícia ouvida, ou no comentário de um adulto. A mistura entre fantasia e realidade, as soluções imaginadas para resolver os problemas e conflitos.

Faça uma busca por Calvin and Hobbes no Google e divirta-se!